Quem somos


















































































Um bar, um netbook – Carta de Princípios do Notas Nerds

Há alguns meses começamos o Notas Nerds com o simples e singelos intuito de mostrar uma visão um tanto diferente do mundo com relação ao que todos chamam de cultura nerd. Em muitos aspectos estamos engatinhando nessa questão internética e de atendimento a diversos públicos que podem não entender a proposta do blog. Para isso, Sr. Delarue e Dr. House rememoram o dia 20/06/2011, data não-oficial do blog. Na verdade, eles não rememoram porra nenhuma nada, apenas eu, com minha capacidade de retornar ao passado vou mostrar a todos como se deu a criação do blog menos importante do Brasil e do mundo...

Matthew Ryder.

23:59 – Rio de Janeiro, Brasil. Dois computadores em bairros distantes da cidade cintilam, mostrando nas janelas que dois rapazes trabalham arduamente.

DR. HOUSE – Todo dia tem uma merda, cara!!!!

SR. DELARUE – Que foi?

DR. HOUSE – Não aguento mais esse tipo de reportagem da gema em que ficam pagando pau para um filme que ninguém viu, ninguém vai ver como se fosse algo muito importante para o mundo inteiro... AH!!!!!

SR. DELARUE – Tá, mas e daí? Eles têm o mercado deles e nunca vão arriscar-se de perder o nicho que conquistaram, até porque isso gera receita...

DR. HOUSE – Pensando em dinheiro desse jeito a TV Esférica ficou com aquela porra de apresentador com cabelo de vampira (que eu juro que é um clone do ator do Clone) e a vampira com cabelo de esposo surfista. Cara, sem risco tudo se engessa, tudo se transforma em algo que somente será lembrado 20 anos depois por quem se acha intelectual...

SR. DELARUE – É... Isso é uma verdade. Mas o que podemos fazer? O mundo, hoje, gira em torno dessa concepção de mercado que trata o consumidor como lixo e revela a insegurança dos produtores culturais com mais tempo no mercado. Lutar contra essa máquina é impossível.

DR. HOUSE – Que mané, lutar? Cara, vamos até o Bar do Adão comer pastel...

SR. DELARUE – Agora?

DR. HOUSE – É, agora...

00:47 – Bar do Adão, Rio de Janeiro – Zona de militarização do pastel e da cachaça...

DR. HOUSE – Demorou?

SR. DELARUE – Tinha de avisar a sra. Delaure, não posso sair assim, né?

DR. HOUSE – Bem, no meu caso, eu disse 17 vezes seguidas que precisava te ver e a dra. House, disse: “Sai daquiiiiii!!!!!”

SR. DELARUE – Hehehehe!!!! Tu é chato mesmo...

DR. HOUSE – É verdade! Cara, eu pensei num troço aqui, mas eu precisava ver a sua cara, não podia ser via Messenger.

SR. DELARUE – O quê? Tá me convidando para fazermos um blog?

DR. HOUSE – Como é que vc sabe?!

SR. DELARUE – Ué? Você é neurótico, parece um ninja silencioso que tece teorias da conspiração pela internet, você parece a fonte de TODAS, TODAS, TODAS as teorias da conspiração... Então, você me chama para longe de um computador... Só podia ser para me propor algo que tenha relação com aquilo que você quer ficar longo por conta de grampos, escutas, etc.

DR. HOUSE – Cara, minha casa é segura, meu computador é seguro, mas o seu, eu não sei.

SR. DELARUE – Mas é claro, Mulder...

DR. HOUSE – O quê?

SR. DELARUE – Esqueça, só me diz o que você quer?

DR. HOUSE – Então, é assim... A gente escreve um blog, mas não qualquer blog – um blog em que a gente coloque a nossa cara, nosso pensamento, nossa crítica com relação ao mundo. Mas não como um blog de cultura nerd, mas um blog de visão nerd, compreende? A gente desenvolve textos com relação ao mundo, mas com uma visão nerd – tipo aquele cara que foi considerado o maior twitteiro do mundo, mas, como disse Saramago – que esteja com Balder, no Valhalla – twitter é somente um passo antes do retorno aos grunhidos.

SR. DELARUE – Certo, mas o que você pretende? Pra onde você quer me levar...

DR. HOUSE – Para onde nenhum homem jamais esteve, Spock! Porra, Delarue, tá me sacaneando?!

SR. DELARUE – Sim.

DR. HOUSE - ...

SR. DELARUE – Bazzinga!!!!

DR. HOUSE – Todo dia tem uma merda! Garçom, me traz um uísque...

SR. DELARUE – Mas a especialidade daqui é cachaça...

DR. HOUSE – Eu sempre faço isso, cara. Ser do contra... Voltando ao assunto: cara, a gente pode criar um blog não para sacanear com tudo, porque isso já existe e, quem faz, é muito bom. Nada no nível Wolverine, mas é muito bom... Então, o que a gente pode fazer é simplesmente colocar a nossa cara a tapa, sem colocar a nossa cara a tapa, entende? Ou seja, fazer o que fazemos de melhor – criticar como os dois casmurros que somos...

SR. DELARUE – Certo, mas como faremos isso?

DR. HOUSE – Aqui, ó!!!!

01:26 – Netbook do Dr. House

Carta de princípios do blog (nomes: Taverna do Apocalipse, Terroristas da idéia, Notas Nerds, Caderno Oblívio???)

  1. Manter a discussão sobre a visão dos nerds para o mundo, como se os nerds fossem uma parte considerável da nação brasileira.
  2. Profundo respeito ao leitor, porque se escreve sempre para alguém, mesmo que seja a sua mãe...
  3. Manutenção semanal de um podcast (falar com o Sr. Delarue) que seja, essencialmente um debate sobre um tema específico, de maneira que não seja cansativo e seja divertido.
  4. Abordar não só temas nerds, mas temas que possam porventura interessar aos nerds, o que importa é a visão nerd e não o universo nerd em si.
  5. Cobrir eventos nerds que não sejam tão badalados e implementar uma visão “crítica” (leia-se escrota mesmo) do que se pode ver como o underground da realidade com a qual estamos lidando.
  6. Não se furtar de nada...
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SR. DELARUE – Que pretensão... Você é muito arrogante, sabia?

DR. HOUSE – Tá, mas a ideia é boa, não?

SR. DELARUE – Eu sei que é uma canoa furada, mas como eu tô com tempo livre... E eu gostei muito desse nome... Notas Nerds...

DR. HOUSE – Você acaba de fazer um pacto com Mefisto, Peter... Hahahahahahahaha!!!



E o resto é história, mexendo nos arquivos dos Novos Titãs (antes do reboot), podemos ver as seguintes informações sobre os membros do blog:



Dr. House
é um doutor metido a intelectual que pode ser encontrado no Rio de Janeiro, capital, às voltas com o Bruxo do Cosme Velho, Sr. Kirby, Manga no Kami-Sama e um certo bebedor de sicuta que tem a mania de andar de kimono por Vila Isabel. Amigo de todas as personalidades que realmente importam no universo conhecido e não conhecido, ele faz parte do seleto grupo dos jogadores de Super Mario Bros, fãs de novelas mui antigas e todo o tipo de troço meio mecânico, meio elétrico dos anos de 1980.

Casado, cheio de manias, resmungão e vascaino. Crítico, ácido, ranzinza, quase um Casmurro, Dr. House alega que seu nickname não é um plágio da famosa série de TV, haja vista que ele inventou a personagem cerca de dois anos antes de a série ser sequer anunciada - "Tenho testemunhas! - afirma nosso escritor.  


[05.jpg]Sr. Delarue é formado em Administração e, atualmente, faz Pós-Graduação em Gestão do Entretenimento. Carioca desde nascença, adora jogos e música. Na verdade gosta mesmo é de Heavy Metal, pois o resto não é música. Fã declarado do Iron Maiden (a melhor banda de todos os tempos) e da saga Metal Gear Solid (o melhor roteiro feito para jogos nesse universo). Não troca seu PS3 por nada, nem mesmo pela patroa, que sempre o ameça de término por causa do vício.
Esse cara boa pinta - ao contrário da estampa dos jogadores - só poderia ser flamenguista. Sr. Delarue é possuidor de um humor afro-descendente e é um aficcionado por todo tipo de piada que ninguém ri, mas que todos aplaudem por pena do comediante.



Colaboradores

O Pequeno Jedi - Oriundo de Yavin IV, o Pequeno Jedi é também conhecido pelo nome de Neto. De quem ele é Neto não sabemos, mas, na Academia, dizem que ele é um híbrido de uma escapudela de Yoda nos tempos em que ele era apenas um aprendiz.

Durante a invasão de Anakin Skywalker à Academia Jedi durante as Guerras Clônicas, o Pequeno Jedi conseguiu escapar por um duto de ventilação e, como Yoda nunca conseguiu rastreá-lo com a Força, Neto acabou juntando-se aos humanoides do Terceiro Mundo da Via Láctea. Ele passou a se disfarçar como um homem comum no território do Egito desde o século 1 a. C. Não há como saber a idade exata do Pequeno Jedi. Tudo o que se sabe é que ele, ao discutir qualquer assunto com outras pessoas, ele sempre afirma:

“Sou onde não me penso; penso onde não sou. Procure em seus sentimentos as respostas. E que a Força esteja com você, que é forte!”

Ebony Spiderman - Durante a famigerada Saga do Clone, Norman Osborn roubou a matriz genética de Peter Parker para misturá-la a outros super-seres. Osborn pensava que, ao misturar a genética do Homem-Aranha com outros, poderia criar o vilão supremo (claro que subalterno a ele). Aconteceu, porém, o improvável – o vilão Kaine roubou uma das amostras que era uma mistura entre Peter Parker e Rocket Racer, um antigo inimigo do Aranha. Além disso, Osborn havia inoculado uma célula-Venom no embrião que, ao ter seu crescimento acelerado por Kaine, tornou-se o Ebony Spiderman.

Rapidamente, E-Spider viu que Nova York não seria um bom lugar para ele (sequer para os roteiristas que enlouqueceram com a Saga do Clone) e mudou-se para o Rio de Janeiro, pois Venom ansiava por comida. Sua identidade é um verdadeiro mistério, pois, desde seu nascimento, ninguém ousara dar-lhe um nome. A mistura entre os coeficientes genéticos deu poderes formidáveis a E-Spider que, hoje, auxilia secretamente as Forças de Pacificação na cidade carioca, bem como dá palestras motivacionais para todos aqueles que necessitam de ajuda com relação a suas responsabilidades.

Blaxploitation Jones - Tetra-neto de um certo marciano, B'lax B'laax decidiu pedir a seu criado Ted Korda que construísse uma máquina do tempo, a fim de retornar ao passado para encontrar o seu avô e conhecer a era super-heróica que tanto ouvira falar. No fluxo do tempo, esbarrou com a energia cronal conhecida como Tempus, que o arremessou através de infinitas Terras. Perdido e desmemoriado,  B'lax B'laax  assumiu a alcunha de Blaxploitation Jones, pois materializou-se em pleno Mercadão de Madureira em frente a uma barraca de filmes como Black Dynamite, Shaft e Cleopatra Jones. Embora não possua os poderes de transformação de seu antepassado, B'lax acredita que seu disfarce de terráqueo é irretocável.

Ao descobrir que, nesta Terra, o super-heroismo está nos quadrinhos, Blaxploitation devorou todos os gibis que podia para se tornar um expert, mas falhou miseravelmente. Desempregado e já com um anel no dedo, sua esperança é trocar textos sobre cultura pop no Notas Nerds por comida, e quem sabe juntar uns trocados para comprar um cinto de utilidades ou então conhecer a Disney,onde poderá pedir uns conselhos ao Superpateta.