Fala aê!!!
Como vocês bem lembram (sei que faz tempo, mas me perdi no vórtex temporal novamente), da outra vez eu introduzi (toma aí) uma discussão sobre a série animada Dungeons and Dragons e falamos sobre o desenho como um todo. Como havia dito, meu foco não será a série em si, mas uma espécie de fichamento dos personagens (Compreendido?!).
Vamos começar com o menino Bobby, o bábaro, o possuidor de um tacape (ui, nooooossssaaaaa!!!!) e guardião da Uni (veja o outro post, não farei a mesma piadinha com ela). De todos, Bobby é o mais impulsivo e esquentadinho (delícia!) de todos, sua clava reflete muito bem este lado mais rígido (ui, de novo!!!!) do grupo, ao mesmo tempo em que Uni reflete seu lado mais terno, mais infantil. Antes de ficar com raiva do moleque que sempre tem a oportunidade de ir embora pra casa, mas fica por causa da daquela equídea infeliz, pensemos que, na verdade, o que moleque não quer deixar de lado, no fundo, é a sua natureza infantil.
Aí, você vai virar para mim e dizer: “mas o medo dele não é ser tratado como bebê?” Claro que sim, sinhô leitor, mas pense (faça esse esforço vai...), ele não quer ser tratado como tal, mas vibra quando encontra outra criança, percebendo uma identificação, entende que há uma dualidade? Ele nega algo que ele é por natureza, como o fato de ser a criança da equipe. O tacape então, sendo a arma mais primitiva (Uga Buga!) demonstra que ele também não se refinou enquanto indivíduo e o quanto ele ainda precisa domar sua agressividade para amadurecer (ou, segundo Freud, mostra-se como um falo rígido que esporra pra tudo quanto é lado).
Bom, a próxima será Diana, a acrobata, que traz consigo um bastão mágico que tem como habilidades diminuir e aumentar de tamanho e, quando quebrado, pode ser restaurado facilmente (estou esperando algum engraçadinho fazer alguma piadinha sem graça, relacionado a pênis, mas quem tem pênis é o Bobby!!!!). Diana às vezes atua como se fosse uma espécie de vice-líder e, assim como seu bastão, ela tem uma personalidade bem flexível. Nesse sentido, é fácil pensá-la como uma vice-líder, normalmente atuando com Presto e com o Éric quando é preciso alguma separação da equipe.
Ao longo dos episódios, ela teve a história mais desenvolvida em relação aos outros personagens. Seu bastão acaba sendo apenas um complemento de suas habilidades. Dessa maneira, fica mais fácil de entender o por quê do seu medo ser a velhice. Imaginem: aquele que antes era um instrumento para proezas magníficas, agora serviria apenas para se apoiar ou para andar (é, veio, se ela fosse homem, provavelmente o medo dela seria de ser brocha - igual ao Thor no filme...). Por seu dinamismo, por sua criatividade e seu dinamismo. A vara, (lhe caiu bem), vai de cordo com o que ela tem a oferercer.
Hoje por último pensaremos um pouco sobre Éric, o cavaleiro, que traz consigo um escudo com a cabeça de algum bicho preto (hum... boiola!!! Aposto que ele é flamenguista e o bicho é um urubu) no centro do escudo. Engraçado que ele é o mais medroso de todos, no entanto é um cavaleiro, esse contraste é muito interessante, o que deveria de ser o referencial de coragem é, na verdade, o alívio cômico junto com o Presto (tal qual qualquer flamenguista que se vangloria de uma época em que a política interna do Flamengo era menos importante para a dinâmica do clube, mas não faz nada com a dupla Amorim/Wanderley).
Na verdade, o medo nos protege de muitas coisas (idiotices essas que qualquer nerd que tenham dois neurônios e não fique cantando “Eu ponho a mão na cabeça...” faria). Éric representa a sobriedade do grupo, representa a proteção, tal qual o seu escudo. Quanto ao seu maior medo de ser ridicularizado (embora isso aconteça quase sempre), percebe-se que esse status de cavaleiro o protege das rizadas das pessoas (isso!!!!).
Bom, povo, por hoje ficarei por aqui...
Assim como minha teia da simbonte, não retornarei exatamente do mesmo ponto, é claro...
Assim como minha teia da simbonte, não retornarei exatamente do mesmo ponto, é claro...
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