Antes de mais nada um esclarecimento: caros Nerds, vocês devem ter percebido que, desde o começo de Janeiro, eu não tenho feito nenhum post e, o que é pior, não houve Papo Nerd e nem a coluna “Boa da Semana?” às sextas-feiras.
Isso aconteceu porque estava me dedicando ao trabalho final da minha pós-graduação e, como sou o responsável pela edição do Papo Nerd, não tive tempo hábil para tal, mas, para alegria de vocês, isso acabou (por enquanto) e aos poucos iremos voltar a nossa programação normal. Quanto a coluna “Boa da Semana”, o pessoal do blog é formado por um bando de irresponsáveis mesmo!
E para começar, vou fazer uma crítica/análise sobre o filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças que assisti neste nesse fim de semana. Antes, vamos a sinopse do filme.
Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que, durante anos, tentou fazer com que o relacionamento desse certo. Não deu e Clementine decide esquecer Joel para sempre. Para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude, Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Ele, porém, acaba desistindo de tentar esquecê-la no meio do processo e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória em que ela não participou realmente.
Bom, o filme nada mais é do que mais um filme de história de amor – uma comédia dramática com pitadas de ficção científica, ou seja, o objetivo da narrativa é falar sobre relacionamentos e minha opinião sobre o filme é que tanto Clementine quanto Joel procuraram esse tratamento experimental, por que ambos não tiveram a coragem de falar sobre suas angústias e/ou o que cada um não gosta no outro. Sendo que a atitude de Joel foi apenas uma resposta a de Clementine.
Acredito que uma das mensagens que o filme quer passar é a que, por mais raiva que tenhamos de um amor, é impossível apagá-lo de nossas memórias e, quando estamos querendo nos livrar desta dor, percebemos o quanto amamos essa pessoa e a queremos ao nosso lado.
Senti um pouco do velho ditado: “dar valor depois que se perde”. Sendo assim, manter um relacionamento não é a coisa mais fácil do mundo, por mais que amemos uma pessoa, o dia-a-dia é muito complicado, isso não quer dizer que as alegrias de outrora tenham se esvaído, mas sim que devemos lembrar dela o tempo todo.
E, por mais que cada um tenha a sua peculiaridade e seus defeitos, uma das principais mensagens é que devemos aceitar o outro como ele é, com seus defeitos e suas qualidades. Essa é minha opinião acerca do diálogo final entre Joel e Clementine.
Para finalizar, como em todo filme de amor, o importante é ser feliz, superar os desafios de um relacionamento, aceitar o outro, fazer as melhores escolhas para o casal e, se você ama alguém, não tente apagá-la(o) de suas lembranças, mas sim faça-a(o) ficar ao seu lado.
Abraços.