Senhoras e senhores, depois de uma longa ausência (não, não fui fazer tratamento contra lupus), Titio House de volta para mostrar as maravilhas (?) de um PS3. Como comentado anteriormente, a Sra. House, para se ver livre de minhas constantes baboseiras que possuem o único fim de gerar polêmicas, deu-me de Natal um poderoso console com o qual posso passar semanas jogando. Digo semanas, pois, como os jogos são caros, só compro um de cada vez e vou jogando até atingir o máximo de troféus que minha paciência aguenta.
A bola da vez do mês de fevereiro foi Dragon Ball Z – Ultimate Tenkaichi. Vou explicar para o leitor com mais enfado porque um mais um jogo da série DBZ. Para mim, o motivo é esclarecedor – DBZ é uma visão oriental sobre os super-heróis ocidentais. Lembre-se, ignóbil, que essa é a declaração do próprio autor da série de mangás Akyra Toryama. O segundo motivo é mais estranho, sempre gostei de ver os especiais nos jogos sobre DBZ, o simples fato de eles explodirem parte do planeta me emociona. Imagine você: eu sentado, um copo de uísque ao lado e gritando: “Agora, miserável, um Big Bang Attack para detonar com Brasília, hahahahahahahaha!!!!”
E ficava muito empolgado com os jogos do PSone:
É claro que um dos objetivos desse post é bater o recorde de vídeos publicados numa única postagem do Notas Nerds, mas acima de tudo, poupar-me de explicar a longa trajetória de jogos e as evoluções. Assim, o leitor mais preguiçoso ou o Ebony Spiderman pode acompanhar as imagens e tirar suas conclusões.
Depois de me esbaldar com as aventuras do Goku, chegou para PS-2 a versão quase insuperável…
Mesmo com o Budokai, Bandai decidiu que queria lucrar mais e, para meu espanto desenvolveu a série Budokai Tenkaichi:
E depois, a decadência…
Havia, porém, uma esperança – com a chegada de um novo console, a Bandai poderia reinventar-se e produzir novos jogos da série, mas o que aconteceu foi a sequência Raging Blast:
E, finalmente, DBZ Ultimate Tenkaichi. O jogo para PS3 consegue ter tudo de bom da série e tudo de ruim ao mesmo tempo. A mecânica de jogo mudou sensivelmente se comparada à série Budokai até Raging Blast, tudo agora se limita a jogar o adversário para todos os lados e abusar do movimento rápido de sumir. Ou seja, o que interessa nesse novo jogo são combos, todos belos e com diferenciações, mas extremamente fáceis de serem realizados.
O modo History limita-se a apresentar as principais batalhas da série Dragon Ball Z (não há GT nesse jogo, apenas os dragões aparecem como extras e sem história), mas no meio das batalhas há as longas e intermináveis conversas que marcam o desenho animado. Dessa forma, quando você está quase se empolgando, a luta para e todos começam a dialogar em tom ameaçador…Além disso, temos, como tivemos em Raging Blast 2, cenas da animação inseridas no meio do modo History. Entendam: não é uma introdução ao episódio em que Goku e seus amigos estão no momento, mas uma interrupção na luta para que entre as cenas. Não empolgam, pois um fã de Dragon Ball Z conhece-as de cor e salteado (ainda mais que toda a série Z está passando de novo nos canais de TV por assinatura).
No modo Tournament, esperava-se (como todo Tenkaichi) que ele possibilitasse a compra de novos golpes e poderes via Zeni (o real de Dragon Ball), mas isso desapareceu. Esse modo, então, tornou-se apenas uma diversão para lutas com amigos em casa. Digo o mesmo para o modo Online, que só é divertido quando você perde ou ganha de alguém da Rússia ou do Japão…
A novidade está no Hero Mode. Esse é uma modalidade de jogo divertida. Você cria um jogador e vai abrindo golpes, mestres (heróis e vilões da série), especiais, cabelos, roupas, enfim, toda a traquitana de DBZ, mas o mais legal é a profunda falta de respeito com relação à série GT. O vilão é Shenglong do espaço que pegou as Bolas do Dragão (com trocadilhos) e pediu para Omega Shenglong para transformar essa Terra num caos. Sua missão é tentar desfazer a bagaça.
[Alerta de Spoiller – se leu, se danou]
O que acontece, de fato, é que vc não consegue realizar a missão, mas mata o Shenglong do mal como Super Sayajin nível 01. Bem, Goku teve de chegar ao nível SSJ 4 e você, evoluindo durante o jogo só se transforma na porcaria do SSJ 1, mas consegue misturar todo o tipo de técnicas. O que é muito bacana.
[Final do alerta de spoiller]
O interesante em Dragon Ball Z: Ultimate Tenkaichi é que se trata de uma volta às origens. Todos os personagens lembram muito o design utilizado em DBZ Budokai Tenkaichi 3, mas melhorados. Os movimentos são fluidos e fáceis e a utilização do ki como mecanismo de defesa chama muito a atenção do jogador mais estratégico. Fora isso, é só mais um jogo de DBZ que serve para descarregar a tensão nas horas vagas.
Inté.
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