13 de março de 2012

Análise: Dragon Ball Z – Ultimate Tenkaichi (PS3)

Senhoras e senhores, depois de uma longa ausência (não, não fui fazer tratamento contra lupus), Titio House de volta para mostrar as maravilhas (?) de um PS3. Como comentado anteriormente, a Sra. House, para se ver livre de minhas constantes baboseiras que possuem o único fim de gerar polêmicas, deu-me de Natal um poderoso console com o qual posso passar semanas jogando. Digo semanas, pois, como os jogos são caros, só compro um de cada vez e vou jogando até atingir o máximo de troféus que minha paciência aguenta.

A bola da vez do mês de fevereiro foi Dragon Ball Z – Ultimate Tenkaichi. Vou explicar para o leitor com mais enfado porque um mais um jogo da série DBZ. Para mim, o motivo é esclarecedor – DBZ é uma visão oriental sobre os super-heróis ocidentais. Lembre-se, ignóbil, que essa é a declaração do próprio autor da série de mangás Akyra Toryama. O segundo motivo é mais estranho, sempre gostei de ver os especiais nos jogos sobre DBZ, o simples fato de eles explodirem parte do planeta me emociona. Imagine você: eu sentado, um copo de uísque ao lado e gritando: “Agora, miserável, um Big Bang Attack para detonar com Brasília, hahahahahahahaha!!!!”

Vamos falar do jogo em si. Particularmente, jogo Dragon Ball desde os primeiros jogos no SNES.

DBZ RPG–Jogo alá Avengers Alliance, mas sem os gráficos…

Super Butouden 2–Um DBZ galante

E ficava muito empolgado com os jogos do PSone:

DBZ Legends – Um dos melhores

DBZ Ultimate Battle 22 – Uma das mais tristes versões

Final Bout – Um DBZ que mostra a esperança da próxima geração
É claro que um dos objetivos desse post é bater o recorde de vídeos publicados numa única postagem do Notas Nerds, mas acima de tudo, poupar-me de explicar a longa trajetória de jogos e as evoluções. Assim, o leitor mais preguiçoso ou o Ebony Spiderman pode acompanhar as imagens e tirar suas conclusões.

Depois de me esbaldar com as aventuras do Goku, chegou para PS-2 a versão quase insuperável…

DBZ Budokai – O início de um novo gameplay…

Budokai 2 – Melhorias gráficas, mas mais do mesmo…

Budokai 3 – Oh, my fucking God, London!!!!

Mesmo com o Budokai, Bandai decidiu que queria lucrar mais e, para meu espanto desenvolveu a série Budokai Tenkaichi:

Budokai Tenkaichi 1 – Evolução gráfica e melhoria na resposta dos comandos

Budokai Tenkaichi 2 – Um bilhão de personagens

OMFG!!!! – Budokai Tenkaichi 3

E depois, a decadência…

DBZ Sagas – Que vergonha, Bandai…

DBZ Infinite World – Pra que isso?!

Havia, porém, uma esperança – com a chegada de um novo console, a Bandai poderia reinventar-se e produzir novos jogos da série, mas o que aconteceu foi a sequência Raging Blast:

DBZ - Raging Blast, melhoria gráfica e só…

DBZ Raging Blast 2 – Um quilhão de personagens, mas nada demais…

E, finalmente, DBZ Ultimate Tenkaichi. O jogo para PS3 consegue ter tudo de bom da série e tudo de ruim ao mesmo tempo. A mecânica de jogo mudou sensivelmente se comparada à série Budokai até Raging Blast, tudo agora se limita a jogar o adversário para todos os lados e abusar do movimento rápido de sumir. Ou seja, o que interessa nesse novo jogo são combos, todos belos e com diferenciações, mas extremamente fáceis de serem realizados.

Frieza, o vilão de batom roxo versus Goku, uma bela demonstração do jogo.

O modo History limita-se a apresentar as principais batalhas da série Dragon Ball Z (não há GT nesse jogo, apenas os dragões aparecem como extras e sem história), mas no meio das batalhas há as longas e intermináveis conversas que marcam o desenho animado. Dessa forma, quando você está quase se empolgando, a luta para e todos começam a dialogar em tom ameaçador…Além disso, temos, como tivemos em Raging Blast 2, cenas da animação inseridas no meio do modo History. Entendam: não é uma introdução ao episódio em que Goku e seus amigos estão no momento, mas uma interrupção na luta para que entre as cenas. Não empolgam, pois um fã de Dragon Ball Z conhece-as de cor e salteado (ainda mais que toda a série Z está passando de novo nos canais de TV por assinatura).

No modo Tournament, esperava-se (como todo Tenkaichi) que ele possibilitasse a compra de novos golpes e poderes via Zeni (o real de Dragon Ball), mas isso desapareceu. Esse modo, então, tornou-se apenas uma diversão para lutas com amigos em casa. Digo o mesmo para o modo Online, que só é divertido quando você perde ou ganha de alguém da Rússia ou do Japão…

A novidade está no Hero Mode. Esse é uma modalidade de jogo divertida. Você cria um jogador e vai abrindo golpes, mestres (heróis e vilões da série), especiais, cabelos, roupas, enfim, toda a traquitana de DBZ, mas o mais legal é a profunda falta de respeito com relação à série GT. O vilão é Shenglong do espaço que pegou as Bolas do Dragão (com trocadilhos) e pediu para Omega Shenglong para transformar essa Terra num caos. Sua missão é tentar desfazer a bagaça.

Hero Mode – De longe, o mais interessante no jogo…

[Alerta de Spoiller – se leu, se danou]

O que acontece, de fato, é que vc não consegue realizar a missão, mas mata o Shenglong do mal como Super Sayajin nível 01. Bem, Goku teve de chegar ao nível SSJ 4 e você, evoluindo durante o jogo só se transforma na porcaria do SSJ 1, mas consegue misturar todo o tipo de técnicas. O que é muito bacana.

[Final do alerta de spoiller]

O interesante em Dragon Ball Z: Ultimate Tenkaichi é que se trata de uma volta às origens. Todos os personagens lembram muito o design utilizado em DBZ Budokai Tenkaichi 3, mas melhorados. Os movimentos são fluidos e fáceis e a utilização do ki como mecanismo de defesa chama muito a atenção do jogador mais estratégico. Fora isso, é só mais um jogo de DBZ que serve para descarregar a tensão nas horas vagas.

Inté.

Nenhum comentário:

Postar um comentário