13 de outubro de 2011

Crítica: Dystopia

Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Como foram de dia das crianças? Ganharam muitos presentes ou só ficaram chupando dedo?

Bom, essa semana eu ouvi e ainda ouço o novo álbum do Iced Earth, Dystopia. Confesso que estava um pouco com o pé atrás, mas não é que gostei muito do que ouvi?

Toda banda tem uma alma e geralmente ela é o vocalista – no caso do Iced Earth, Matt Barlow. Mas, após a sua saída de novo, todos se perguntavam: "e agora?" Depois do que ouvi, posso responder: "agora, é Stu Block!!!!"

Antes de mais nada, uma observação pessoal: sempre tive uma imagem do Jon Schaffer, literalmente dono da banda, como a de um cara metido, do tipo que não aceita a opinião de terceiros, todas as suas ações são as corretas e, se as coisas não saírem do seu jeito, nada funcionará. Por outro lado, devo reconhecer que, apesar dessa imagem, ele é um excelente músico. Vide o que aconteceu com Tim Ripper Owens.

Pois bem, falemos do novo álbum. Ele é muito bom, bem pesado, muitos riffs rápidos, possuindo todas as características clássicas do Iced Earth. Apesar de ter gostado dos dois últimos trabalhos da banda, reconheço que este tem mais “peso”.

Logo na primeira música, Dystopia, fiquei com uma sensação de: “hum … imitando Matt Barlow”. Isso, porém, logo saiu da minha cabeça. Stu tem ótima postura vocal e o legal é que ele lembra os graves do Barlow e os agudos do Ripper, quase que dois vocalistas em um. Jon acertou na escolha.

Boling Point é uma verdadeira porrada, rápida e potente, lembrando a época do Something Wicked This Way Comes, assim como V que possui um ótimo refrão. Outro destaque vai para Dark City.

Days of Rage eu achei legal, teria gostado mais se ela não me lembrasse tanto Stormrider, mas isso não significa desprezo, pelo contrário até porque possui um refrão muito forte. O problema é que o riff é o mesmo, só achei um pouco falta de criatividade.

Um destaque especial para a ótima letra de Anguish of Youth, que a interpretei como a de uma pessoa em busca de identidade, uma necessidade de sentir suas emoções.

Como falei anteriormente, o álbum é muito bom e com Stu nos vocais tudo indica que a banda terá vida longa. O problema será sempre o seu literalmente dono, Jon Schaffer. Ele acertou na escolha, mas, quando Tim Ripper Owens entrou na banda, ele rasgou elogios ao novo vocalista e deu no que deu. Vamos ver até quando essa “escolha certa” vai durar.

Abraços.

2 comentários:

  1. Gostei muito do albúm também... e qual foi o motivo dessa vez pra saída do Matt Barlow?

    vai fazer parte da Cruz vermelha agora?

    Essa banda tem um felling incrível meu!!!

    ResponderExcluir
  2. Blz de resenha Delarue.

    Pensei em fazer mas já que você já o fez, vou evitar a fadiga heheh

    ResponderExcluir