Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Ano passado comprei o jogo Metal Gear Solid HD Collection, que reune os jogos Metal Gear Solid 3: Snake Eater, Metal Gear Solid: Peace Walker e Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty com gráficos de alta resolução, mas tomei vergonha na cara neste carnaval para jogar.
Depois de muito tempo, resolvi fazer uma crítica sobre um jogo e nada melhor do que falar sobre Metal Gear Solid, que, para mim, possui uma das melhores, quiçá a melhor trama do mundo de games.
Pretendo fazer uma crítica/análise desses três jogos separadamente. Confesso que MGS 2 e MSG 3 já tinham sido detonados quando jogava no PS2, sendo Peace Walker a novidade para mim, jogo que foi desenvolvido, originalmente, para o PSP.
Vale comentar que MGS 3 foi criado, originalmente, em 2004 para PS2, logo algumas "inovações" que estão nesse jogo já foram melhoradas, como o sistema de camuflagem, mas irei comentar mesmo assim.
A História: Bom, uma vez conversei o meu amigo Arthur Protasio, do Vagrant Bard, sobre a saga MGS e concordamos que o seu ponto forte é a narrativa embutida, ou seja, o roteiro imposto para o jogador seguir. Então, jogar qualquer jogo da saga se resume a 20% jogatina de fato e 80% assistir CG e Cutscene, mas isso não é demérito nenhum para os jogos.
O pano de fundo do jogo é a Crise dos Mísseis em 62 entre os Estados Unidos e Cuba durante a Guerra Fria (PS do House: Não sabe o que foi, vagabundo? VÁ ESTUDAR!!!!), mas a história do jogo se passa durante a Guerra Fria em 1964, em que um agente da CIA, de codinome "Naked Snake", é enviado à União Soviética, tendo como missão resgatar um cientista soviético chamado Sokolov, que está secretamente desenvolvendo um tanque equipado nuclearmente, chamado "Shagohod".
Até ai tudo bem, o problema é que “The Boss”, lendária heroína americana, que ajudou na vitória durante a Segunda Guerra Mundial e mentora de Snake, trai os Estados Unidos e entrega duas miniaturas de mísseis nucleares ao vilão do jogo, Coronel Volgin.
Confesso que MGS 3 tem a melhor história da toda saga e o discurso entre Snake e The Boss sobre a quem se deve lealdade é fantástico. Só para vocês terem uma ideia do nível de diálogo entre os dois: “(…) Nossos aliados de hoje, serão nossos inimigos de amanhã. (…)”; “A quem você você irá seguir? Seus ideais ou a sua missão? (…)”; “Soldados são apenas marionetes de político (…)”. Mas isso tem um motivo, pois Naked Snake, que é o herói do jogo será um dos grandes vilões da saga e o você o enfrenta em MGS 2. Assim, com o desenrolar dos jogos você entende de onde veio a sua descreça com o exército americano.
Não vou contar spoiler, mas até eu ficaria cabreiro depois que descobrisse a verdade e gostaria de avisar que a cena final é muito foda!!!
Sistema de Combate: O jogo possui um sistema de espionagem e ação, ou seja, a maioria das estratégias é atingir os objetivos sem ser detectado, mas é claro que se quiser usar o estilo faca na boca e banca o kamikaze isso é possível.
Mas uma das inovações do jogo foi o sistema de CQC (close quarters combat), ou seja, em MGS 3 o jogador tinha mais opções de imobilizar seu inimigo. Algumas ações interessantes são interrogatório, ameaçando-o com uma faca e forçando-o a dizer dicas, onde estão os demais soldados na área e até mesmo estação de rádio para se ouvir uma música e relação. Outra inovação foi o escudo humano que em MGS2 não era possível se mover com a proteção.
Outra característica do CQC é a quantidade de maneira que você pode derrubar seu inimigo, conforme citei acima, a melhor de todas é jogar o inimigo no chão, ameaçá-lo com uma arma e deixá-lo completamente vulnerável.
Sistema de Camuflagem: Como a maior parte do jogo se passa em uma selva, a grande novidade foi o sistema de camuflagem, que, até então, foi inserida pela primeira vez em um jogo da saga.
Essa novidade foi muito bem vinda, pois, como meu estilo de jogo é ser furtivo (PS do House: ou seja, viado), eu tinha que saber escolher qual era o melhor uniforme para determinada ocasião. Vale destacar para a luta contra o chefe The End que é uma das melhores da saga assim como em MGS 1, em que nosso herói enfrenta Sniper Wolf. No caso do combate contra The End, são três mapas e você precisa descobrir a sua localização. Nesse meio tempo, você precisa andar devagar para não fazer barulho, ficar camuflado e, claro, derrotá-lo.
Sistema de Sobrevivência: Bom, como você está na selva, a única forma de de alimentar é coletando o que a natureza te oferece, ou seja, estamos falando de fungos, cobras, pássaros etc. Essa foi uma outra inovação no jogo, pois o jogador precisava observar a sua barra de estamina, conforme a estamina do personagem ia acabando sua pontaria ficava instável, você andaria devagar, seu barra de vida não se recuperava, enfim, assim como qualquer outro ser humano, você precisa manter-se alimentado.
Sistema de Cura: Por estar em uma selva, você está sujeito a comer um animal envenenado, um fungo estragado, cair de uma árvore e quebrar a perna etc. Para isso, foi criado o sistema de cura em que o personagem tinha que se preocupa em curar Snake de venenos, tirar sanguessugas de seu corpo. Colocar ossos deslocados no lugar, remover balas etc.
Mais uma novidade para a saga, se curar.
Resumo: Devo terminar meu post dizendo que o jogo é excelente e o recomendo. Na minha opinião, MGS 3: Snake Eater é um dos poucos jogos que você joga várias vezes e não enjoa. Para vocês terem uma ideia, eu o joguei 5 vezes seguidas durante esse carnaval.
Abraços
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