Fala aê!!!!
Para vocês que acreditavam que o amigão da comunidade tinha ido para o “País dos pés juntos”, só porque era o negro da história, digo só uma coisa: "Ah, se ferrou!"
Nesse retorno, irei tratar aqui de um tema mais prático, vamos pensar um pouco sobre os super-heróis. O que são? De onde vêm? Para onde vão? Qual a graça deles? Por que alguns bobões se fantasiam? (essa pergunta é difícil), e etc... (parece anúncio de podcast né?). Simbora então...
Em primeiro lugar, vamos traçar só uma pequena diferença antes d'eu embaralhar toda a sua cabeça com classificações que farei ao longo dos textos. Existe uma pequena diferença entre heróis e super-heróis (lógico que eu sei que você sabe qual é, só estou repetindo por desencargo de consciência) – super-herói tem superpoderes, enquanto os heróis não têm a princípio.
Já posso até ver aquele leitor chato e desatento com as bochechas cheias de ar como as do Kiko dizendo “Mas o Batman não tem poderes e ele é o maior de TODOS, TODOS, TODOS!!!!”. O problema, meu afoito leitor, é que o Batman é um personagem que vive em meio a um universo de superpoderes e isso faz do Batman um super-herói. No entanto, ser herói ou super-herói enquanto estivermos falando de símbolos, não fará a menor diferença, mas, como esse texto é mais introdutório, vamos delimitar bem o nosso espaço.
Se não me engano (e se meu Déficit de atenção permite), em algum outro post, falei sobre a importância do herói e pus como evidencia o personagem Batman. É mais ou menos isso que farei, só que trarei mais a questão psicológica (é verdade, mais um chato falando de arquétipos, mas dessa vez farei algo mais apropriado para que o Sr. Delarue possa ler e entender).
Uma coisa é certa: heróis existem desde sempre, desde a época pré-histórica (mesmo que não existam provas para isso). Nós aqui temos a ideia de que as histórias mitológicas gregas foram esse momento original das histórias aventurescas, fato (talvez) é que eles já existiam bem antes. Isto fica claro naqueles desenhos em que havia descrição de rituais (pinturas rupestres. Não ajudou em nada? Como diria o Dr. House: "vá estudar"). Esses rituais eram representações que ensinavam a todo grupo daquele lugar como proceder e interagir com o ambiente.
O herói serve como um representante de um determinado grupo em uma determinada época. Lembra quando o Superman no filme de 1978 (lógico que não) vira para a Lois Lane e diz uma das frases que, em minha opinião, marcou toda a discussão a respeito desse personagem em toda a sua história independente da mídia: “I'm here to fight for truth, and justice, and the American way.” (Estou aqui para lutar pela verdade, justiça e pelo modo de vida americano). Esta frase conseguiu mostrar o nosso amigo Super como um representante do povo e do ideal americano, além, é claro, de se vestir com as cores dos EUA (é sim, Dr. House – EUA. P.S. do House: Como é de conhecimento comum, a bandeira dos EUA têm realmente a cor amarela, a questão é muito mais complexa que isso, mas o post é seu, prossiga). O Capitão América, na Segunda Guerra Mundial, representou os jovens que foram recrutados como soldados, ele era a inspiração naquele momento.
Esses ícones, como disse anteriormente, estão presentes desde os tempos das cavernas, mas também estão nos mitos Gregos como, por exemplo, Héracles (Hércules, pombas! PS do House: Há diferenças entre os dois que são imensamente significativas, mas como é um post de elocubrações psicológicas não importa muito a leitura...); Zeus e etc. Também se aplicam ao mundo real, por exemplo: Adolf Hitler representou os Alemães, se tornando um herói para eles na SGM; Nelson Mandella (lógico que eu iria por um ícone negro nesta bodega), conhecido por sua luta contra o sistema de segregação do Apartheid; e vários outros ícones.
Para terminar, deixo vocês com uma citação da professora Isabela Leite que define muito bem essa mística entre herói enquanto ser fantástico e que também pode ser real.
“O herói é um ser humano e não um deus. Trata-se de um personagem humano que, por um motivo, possui certos poderes ou dons divinos, mas não é imortal. (...) O herói é um homem que de algum modo, se aproximou do divino.”
Nos próximos capítulos, vamos esquadrinhar ainda mais este tema, até não querer mais porque assim como a Marvel que faz saga te prepara para outra saga, esses testículos servirão como preparação para outro grupo de pensamentos.
Abraços.
É sempre agradável ler algo com títulos adequados. Além de ser direto, "Sobre heróis" brinca com as palavras, como se usasse um disfarce, como um par de óculos para falar de pessoas sobre-humanas, acima de outros hérois, e... era uma introdução?
ResponderExcluir