5 de abril de 2012

Iron Maiden: X-Factor


Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Como estão os preparativos para esse feriado? Já compraram muitos ovinhos? Pois bem, há muito tempo que pretendo fazer uma crítica, análise, resenha etc. sobre o álbum X-Factor, do Iron Maiden.

Confesso que sempre o defendi como o melhor trabalho do Iron nos anos 90 (No Prayer For The Dying, em 90, Fear of The Dark, em 92, X-Factor, em 96, e o Virtual Eleven, em 98).

Um pouco de história para vocês, caros leitores: X-Factor (que não tem relação alguma com o gibi homônimo - porque eu sei falar difícil - da Marvel Comics) marca o primeiro trabalho do Iron Maiden sem o seu grande vocalista, Bruce Dickinson. Quem assumiu o posto de vocal da banda foi Blaze Bayley. Gostaria de avisá-los, caros leitores, que meu texto não entrará no mérito  se Blaze estava à altura de subistituir Dickinson e rixas do gênero, este post se focará somente na análise do álbum.

Como disse anteriormente, o disco é excelente, o álbum tem toda uma atmosfera sombria, pesada, mas, de longe, é o álbum mais político da banda (mais político que o A Matter Of Life And Death). As letras atacam principalmente as questões bélicas e seus envolvidos, principalmente os soldados. Das 11 faixas, eu adoro 7 e gosto de 2. Gostaria de destacar as letras de "Fortune Of War", "The Aftermath", "Blood on the World’s Hand" e "The Edge of Darkness", todas são verdadeiras críticas relacionadas à guerra, conforme comentei ser o ponto forte do álbum, focando mais no soldado, aquele que deve seguir as ordens e seu papel nisso tudo.

Dentre as músicas citadas, meu destaque fica para a foda excepcional "The Edge of Darkness" que possui um ritmo sensacional, melodia vocal e interpretação fantástica de Blaze, dando uma sonoridade bem pesada e - por que não? - dramática.

Em "Blood on the World’s Hand", Harris expõe todos os seus dotes nas quatro cordas como pode ser ouvida na introdução da música.

Outro ponto alto é a letra de "The Aftermath", sensacional! Trata-se de uma verdadeira crítica sobre para quem um soldado realmente está lutando, ou defendendo. Ela possui um dos melhores refrões que já ouvi em uma música:

After the war,Left feeling no one has won
After the war,What does a soldier become
After the war,Left feeling no one has won
After the war,What does a soldier become

Outros destaques são as clássicas "Sign of the Cross", "Man on the Edge", que, em minha humilde mas nem tanto opinião, possui um dos melhores solos da banda, e "Lord of the Flies", que possui um forte refrão e é uma excelente composição. Destaques também, mas não com tanto entusiasmo para "Look for the Truth" e "Judgement of Heaven".

Em suma, o álbum é foda uma aula de Metal, acredito que ele não tenha o seu devido reconhecimento, principalmente por ter um outro vocalista que não Dickinson. Sinceramente? Também concordo que Bruce é o melhor, mas algumas músicas deste álbum não ficam bem em sua voz.

E como me restringi a este álbum, sou obrigado a confessar, Blaze mandou bem para caralho um novato e ficou à altura do Bruce agora, quanto ser o substituto ideal e cantar as músicas antigas ao vivo, isso são outros 500 e é claro que Bruce é insubstituível.

Abraços.

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