4 de outubro de 2011

Axl Rose = Paul Di’Anno ≠ Blaze Bayle

Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Passada a euforia do Rock In Rio, resolvi fazer este post, pois algo chamou muito a minha atenção: Axl Rose.

O que aconteceu na madrugada de segunda, noite de encerramento do festival, foi uma das cenas mais deploráveis que vi.

Antes de mais nada, os músicos, assim como outras atividades, precisam ser profissionais e não foi isso que encontrei com Axl.

Independente da forma física, ficou evidente que ele não consegue mais fazer o básico, cantar. Em certos momentos, errava o tempo e, em sua maioria, desafinava de tal forma que até eu fiquei com vergonha. Isso se você não concordar que seja algum tipo de desrespeito com os fãs.

Assistindo ao show do Guns, percebi que Axl está sofrendo do mesmo problema que Paul Di’Anno, primeiro vocalista do Iron Maiden, ou seja, uma espécie de dependência de seu passado.

Vamos analisar rapidamente a carreira deles:

1) Paul Di’Anno depois que saiu do Iron fez um trabalho descente chamado Fell My Pain e só. Depois eram álbuns e tributos ao Maiden, com todos os tipos de som possíveis e imagináveis.

2) Axl Rose continuou no Guns e ….e ….e…. e….e somente em 2008 lançou Chinese Democracy. Álbum que é uma bela de uma bosta, mas com uma ressalva: se este tivesse sido lançando ainda na década de 1990, provavelmente teria boas críticas. Não tem como, todavia, você fazer algo dos anos 1990 e achar que vai funcionar no dia de hoje. As coisas mudam, a música muda e sim ela, também, evolui.

Em uma coisa Di’Anno tem mérito se comparado ao Axl: ele assume que depende das músicas do Iron e, por isso, só toca coisas deles, seja tributo, versão acústica ou qualquer outra coisa que se refira ao Iron Maiden e ao Killers (os dois primeiros álbuns). E, por outro lado, ele ficou ativo, agora dizer se seus trabalhos foram bons ou ruins é outra história.

Creio que Axl, se quiser que o Guns continue vivo, ou assuma que depende do passado, ou pare de enrolar e comece pelo menos a trabalhar. O que não dá é viver do passado de ícone dos anos 1990 sem ao menos atualizar as músicas. Assim como o que está acontecendo com o Angra (Saint Seya) hoje se assemelha ao que estamos apresentando com relação ao GNR.

E como o Blaze Bayle entra nessa história? Ele é o exemplo para ambos. Seguiu em frente, saiu do Iron e criou uma carreira solo sólida, sem depender do passado. Seus trabalhos pós-Maiden têm como excelente destaque para Blood And Belief e The Man Who Would Not Die.

A cada turnê, Blaze toca algumas músicas do Maiden, aumentando seu setlist apenas com músicas próprias. E, nem por isso, seus shows são chatos ou o público fica reclamando por Maiden, como acontece com Paul desde o começo de seus shows.

Abraços.

2 comentários:

  1. excelente matéria.

    Concordo em gênero, número e grau.

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  2. naun concordo vc e mesmo um ipocrita idecente que naun sabe distinguir as cisas a banda foi separada e entaun num tem como ser a mesma coisa odiei a tua reportagen vc nunca devia escrever isso deles olha achoo que isso e inveja ou vc naun adimira guns poiss pra falar tanta merda assim tem que ser um repleto retardado e nunca deveria ter ido no rock in rio pois pq vc foi se agora esta reclamando se incherga 

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