Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Como foi o fim de semana de vocês? É, caros nerds, o Rock In Rio acabou. Quem foi, curtiu, e, quem não foi, perdeu. Se bem que o melhor dia foi domingo com Motorhead, Slipknot e Metallica. Vale destacar, ainda, o show do System Of A Down.
Passei a última semana dando conta de um pedido que me foi feito AQUI. E por conta disso, voltei meus dados a God of War...
Passei a última semana dando conta de um pedido que me foi feito AQUI. E por conta disso, voltei meus dados a God of War...
Antes de mais nada, gostaria de explicar a vocês que este post será dividido em 3 etapas: 1) Resumo dos dois primeiros jogos; 2) Crítica de God Of War III e 3) Análise da saga como um todo.
A saga de Kratos gira em torno de um único objetivo: apagar as visões que o atormentam. E que visões são essas? São as do assassinato de sua família por suas próprias mãos, ou seja, temos uma pessoa completamente desequilibrada que busca um tipo de salvação.
Durante 10 anos, Kratos tem servido aos Deuses com o intuito de que estes apaguem suas terríveis visões. Cansado por não obter uma resposta, porém, questiona os deuses e, nessa hora, Atená surge e lhe pede uma última tarefa: derrotar o Deus da guerra, Ares.
Antes de aceitar, Kratos pergunta: Se eu fizer este último favor, as visões desaparecerão? E o que Atená responde? Cumpra essa última tarefa e seu passado será perdoado. Pronto, a cagada já estava feita!
Diante da informação de que ele precisa da Caixa de Pandora para destruir um Deus, Kratos atravessa o Deserto das Almas Perdidas, convoca o Titã Cronos e abre o conteúdo da caixa liberando os poderes necessários para derrotar Ares.
Ao derrotar o Deus da Guerra, Kratos se dá conta do real acordo com Atená: o combinado foi que o seu passado seria perdoado e não suas visões apagadas. Kratos não vê outra alternativa a não ser a morte, mas os Deuses tinham outros planos para ele. Com a morte de Ares, Kratos é eleito o novo Deus da Guerra. (Fim de God Of War).
Tornando-se o novo Deus da Guerra, Kratos cria vários conflitos entre os humanos, fazendo jus a seu título. O problema é o favorecimento desse deus a Esparta, pois ele entende que a pólis é o verdadeiro local dos guerreiros. Essas medidas preocupam a Zeus e ao Olimpo. Zeus acha melhor tirar seus poderes e, então, o trai enviando-lhe para o reino de Hades.
Enquanto estava “meio morto”, Kratos é curado por Gaia, a mãe-Terra, que lhe pede para que se vingue dos Deuses, encontrando as 3 Irmãs do Destino (as Parcas) e revertendo o passado. E, mais uma vez, a fúria de Kratos é despertada. Outrora, ele foi enganado, agora, traído, Kratos só pensava em uma coisa: matar Zeus.
Após derrotar as Parcas, Kratos volta ao exato momento em que Zeus o mata e o combate épico recomeça. Enfraquecido, Zeus está prestes a morrer, mas, no exato momento em que Kratos enfiaria a Espada do Olimpo, Atená se joga na frente salvando seu pai e Zeus foge para o Olimpo. Como Atená era a única divindade pela qual Kratos tinha simpatia, sua fúria só cresce e sua frase é bem clara e tenebrosa: Se todos no Olimpo negarem a minha vingança, então, todos no Olimpo irão cair! Eu tenho vivido na sombra dos Deuses por muito tempo e a era deles está para acabar!.
Kratos, então, volta ao passado, se une aos Titãs e parte com eles rumo ao Olimpo para pôr fim a era dos deuses. (Fim de God Of War 2).
OBS: Não há Spoilers!!!
E assim começa God Of War 3, exatamente como acabou seu anterior, definitivamente é o começo do fim e No Final, só haverá Caos. Nesse jogo, percebemos por que Kratos é um ser temido.
Não há nada que o impeça de alcançar seu objetivo e, logo no começo, toda sua fúria e raiva caem sobre o Deus dos mares, Poseidon. Jesus, Maria e José!!!!! O cara está possuído pelo Demônio, só pode.
Se antes era o fim de suas visões que o motivava a combater seus inimigos, agora elas não são nada comparadas ao seu novo objetivo. Parabéns Zeus, você o fez esquecer da família. O jogo é o mais violento dos três, mas isso não é sinônimo de apelação para atrair novos jogadores. Pelo contrário, toda violência encontrada no jogo é justificada. Afinal, quando se está com ódio nos olhos, não medimos nossos atos.
Graficamente o jogo é lindo, as CGs e os gráficos do gameplay são praticamente idênticos e isso dá um tom de qualidade e ao mesmo tempo sombrio, uma vez que a história é sobre vingança.
O único ponto negativo é que achei o jogo muito curto. Ele não deixa você respirar, a vontade de continuar jogando é grande e quando você percebe, fim. É como ler um bom livro, você não pára e, no final, fica com aquela vontade de "quero mais". A luta final entre Kratos e Zeus é sensacional, um verdadeiro espetáculo, tão boa, emocionante e empolgante quanto a luta final entre Old Snake e Liquid Ocelot em Metal Gear 4.
Agora, vamos analisar toda a saga de Kratos. Quando o primeiro jogo saiu, em 2005, eu fiquei muito impressionado com o que vi e o motivo foi que ele inovou no modo “smash button”. Essa inovação se deu por dois motivos: era possível fazer vários combos com combinações simples e um sistema de finalização baseado em uma sequência de comandos.
Com relação à história, confesso que acho a de Kratos uma das mais tristes que já joguei. Isso porque o seu principal objetivo era o esquecimento e acaba terminando na busca por vingança. Diferente da trajetória dos heróis comuns, o final feliz não existe em God Of War.
E o que ele ganhou com isso? Um pacto com Ares, o assassinato de sua família pelas suas próprias mãos, a perda da esperança, ficando apenas com a raiva e a vingança. É por isso que o terceiro jogo tem aquele desfecho...
Abraços,
Sr. Delarue.
Sr. Delarue.
To me achando importantíssima só pq tu realmente fez a análise do God of War3...rs. Eu achei esse jogo espetacular. Primeiro pq ADORO mitologia. Segundo pq ADORO jogos violentos - que me desculpem os que gostam de jogos no estilo "gumbound" (hahaha), mas jogos fofinhos não são bem a minha praia. Jogos eletônicos servem para que possamos viver um pouco o mundo da ficção, da imaginação, justamente para fugir do que nos é tão rotineiro (a realidade), por isso quanto mais fora do cotidiano melhor!
ResponderExcluirKratos no 3 está absolutamente fora da casinha. Ódio, mto ódio e mta violência contra os inimigos. Os combos são fantásticos, gostei das armas e da jogabilidade. Eu e o mano ainda não terminamos pq paramos uns dias, mas em 2 dias já estávamos pertinho do fim. Falta pouca coisa agora, fiquei curiosa com oque vc falou sobre o final. Vou ter q ir lá no mano terminar só pra poder ver...rs.
É triste a história dele mesmo, pq junto com o ódio e desejo de vingança dá pra perceber mta dor e mta culpa. Pra quem não gosta de sangue e nem de membros arrancados e órgãos fora dos corpos é melhor nem jogar...rs. É bem sangrento mesmo!!! Eu ainda não joguei os outros da série, mas lendo aqui até me deu vontade de comprar o 1 e o 2, só pra ver a história por completo!
Valeu pela resenha, Lewoooo. Eu super recomendo o jogo (para maiores de 18 anos e com a mente normal - hahaha), é excelente! Bjão pra ti, meu amigo e continue com os posts, eu adoro ler o seu blog!
Até =]
ahhh n joguei...
ResponderExcluirTá esperando o queeeeee, Doc? Esse vale o investimento...rs
ResponderExcluirparabéns a quem escreveu o post... fez um post sucinto e bem feito. Geralmente um fã empolgado faria algo bem mais extenso...
ResponderExcluirParabéns pelo conteúdo bem explicado.
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A saga de Kratos gira em torno de um único objetivo: apagar as visões que o atormentam. E que visões são essas? São as do assassinato de sua família por suas próprias mãos, ou seja, temos uma pessoa completamente desequilibrada que busca um tipo de salvação.
Afinal ele matou ou não?
Delarue, podia rolar um post assim sobre Metal Gear e Splinter cell hein?
ResponderExcluirPS: Sam fischer come snakes no café da manhã hauhauahuahuahuahu
Vintersorg, eu só joguei o primeiro Splinter Cell ... Então não posso fazer uma comparação, ainda, mas comprarei a versão para PS3 e com certeza terá uma análise.
ResponderExcluirn jogo isso pq n jogo video game, apenas pc
ResponderExcluirGOW 3 é épico. Quando pensamos que já tinham ido ao limite em GoW 1 e 2, eles se superaram. O Blu-Ray vem com extras que contam o making of do Game. Adoro a parte em que o Stan Lee visita o estúdio e o processo de criação do Poseidon.
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