3 de novembro de 2011

Crítica: Batman – Arkham City

Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom?  Como foram de feriado? Aproveitaram para ter uma vida social ou como todo bom nerd resolveram ir ao Zombie Walk ocorrido em Copacabana?

Então, seus sem-vida, comprei Batman: Arkham City sábado passado, mas só pude jogá-lo mesmo na segunda e ontem. Nem preciso avisar que já o detonei né? Vício é foda, mas, pelo menos, eu namoro.

Bom, o fato de eu ter detonado em pouco tempo significa que o jogo é fácil ou que sou muito viciado? Ou eu siplesmente troco a Srª. Delarue pelo PS3? Na verdade, o jogo não é fácil, longe disso, e confesso que não irei pela linha “como o jogo é foda” porque isso seria chover no molhado. Logo, esta crítica tem como objetivo expor o que achei de mais interessante.

Narrativa (Arthur Protasio on) NÃO HÁ SPOILER!!! – O enredo do jogo é bem ineterssante e, para quem não jogou Arkham Asylum, isso não será um problema. Em Arkham City, todavia, a trama é mais complexa e tem uma pequena relação com o seu anterior, mas nada que te impeça de entender a história. Tudo começa com Bruce Wayne sendo sequestrado por Dr. Hugo Strange e, depois de umas cenas, você está como o Batman e precisa descobrir o que é o Protocolo 10.

Por ser um mundo aberto, você escolhe o seu estilo de jogo, porradeiro – que não é a cara do Batman – ou furtivo – agora sim estamos falando do Batman – e isso se dá graças à narrativa emergente (não entendeu? Então clica AQUI).

Personagens Secundários – Eles têm mais relevância que no anterior. Se, em Akham Asylum, eles apareciam mais como troféus do Charada, alguns de fato dão as caras, como Talia e Ra’s Al Ghul, Cara-de-Barro, Solomon Grundy, entre outros. O legal mesmo é que todos esses personagens “extras” não estão lá só para “terem uma participação especial” (como em Wolverine: Origem), pelo contrário, todos eles têm um motivo e fazem parte da trama principal, outros aparecem somente nas missões secundárias.

Missôes Secundárias – Só fiz uma até o momento, mas elas aparecem conforme você vai jogando a trama principal e cabe a você resolvê-las ou não. Isso não interefere em nada, mas ajuda a explorar os cenários e consequentemente enriquece a narrativa do jogo.

Mulher Gato – Para os que baixaram seu DLC, ela funciona como Separate Ways de Resident Evil 4, ou seja, enquanto o Batman está resolvendo as coisas, a Mulher Gato segue outros caminhos, tendo uma outra pespectiva da narrativa. Logo, jogar com esse DLC não deixa de ser uma missão secundária (por isso que escrevi sobre antes). Para quem tem esse DLC, pode assistir a um final alternativo.

Sistema de Combate – “Em time que está ganhando não se mexe”. Neste caso, ele foi modificado e para melhor. Há novos combos, novas combinações e novas animações, honestamente falando? Ficou FODA!!! Por outro lado, enfrentar 10, 12 até 20 bandidos de uma vez está um pouco mais complicado, mas, quando se consegue derrotá-los sem levar uma porrada sequer, você realmente se acha o próprio Batman. Eu particularmente demorei a entender os novos comandos por uma questão boba: estava acostumado com a antiga sequência (burro né?).

Acessórios – (Baile dos Enxutos on) Não sei como um cinto de utilidade consegue carregar tantas coisas, eu fico imaginando onde ele enfia tudo isso para não ficar à mostra (Baile dos Enxutos off). Quase todos os acessórios usados em Arkham Asylum estão aqui, só que melhorados e com algumas funcionalidades adicionais. Claro que há novos equipamentos e eles são necessários para cada situação, inclusive para pegar os troféus do Charada.

Troféus do Charada – PQP!!!! Só tenho isso a dizer. Eles estão bem mais complicados de conseguir e o pior: estão espalhados por um cenário enorme. Aff… achá-los está sendo uma tortura, mas vale cada conquista. Engana-se quem acha que ele só estão espalhados pelo cenários e são simples de pegar – tem uns que você tem de fazer sequencias com os pontos de interrogações para consegui-los. Conforme você os vai colecionando, como prêmio você ganha novas skins, desafios, concept Arts etc. Alguns você só consegue com a Mulher Gato.

New Game + – Isso é sensacional!!! Poder jogar a campanha com todos os upgrades que você fez é muito bom e esse era o meu ponto negativo em Asylum. Entretanto, aqui a dificuldade é bem maior e não me refiro a inimigos apenas com mais vida e que dão mais dano, eu me refiro a número de inimigos e tipos de, uma vez que para cada um existe um tipo de comando para derrotá-lo. Essa dificuldade você encontra logo de cara, o que torna o jogo ainda mais desafiador.

Skins (Batman, Mulher Gato e Robin) – Se, por um lado, o New Game + era o que eu pedia no Arkham Asylum não posso falar o mesmo das Skins. Elas são o ponto negativo no jogo. E por que negativo? Porque você só pode usá-las nos Desafios e não no jogo em si. Isso é uma pena, pois como estava lendo Batman: O Cavaleiro das Trevas, seria muito empolgante jogar com o uniforme dessa HQ e por que não fantasiar com a história que essa é uma Gotham depois que o Batman se aposentou, logo ele resolve voltar à ativa, ou mesmo jogar como o Batman do Futuro e achar que Gotham está tomada pelo caos?!

ConclusãoArkham City nada mais é do que um Arkham Asylum expandido ou mais completo, como queiram. Acredito que todas as ideias que eles não conseguiram colocar no anterior foram postas neste e, confesso: fiquei muito feliz com o resultado e em saber que o jogo aberto não é nenhum GTA da vida, você pode sim explorar o cenário, mas isso não te tira do foco.

Ele é um daqueles jogos que merecem estar em sua prateleira e na sua lista de melhores já lançados.

Abraços.

Nenhum comentário:

Postar um comentário