Semana passada, ou nesta semana ainda, (estou perdido em mais um vórtex temporal), estava contando como foi minha experiência de estar na entrevista que o senhor Chris Claremont concedeu ao Rio Comicon. Hoje, eu termino esta bodega, porque estou afim de falar sobre coisas que me são maneiras, não sobre a tristeza daquele dia.
Bom, continuando, perguntaram ao Mestre Kame da Marvel o que ele achava sobre o reboot da DC e, depois de mais uma rebolada, disse que a Marvel faria o seu melhor para não ficar atrás da DC (agora, veja você – como diria o Alborghetti – “mas que barbaridade”, que respostinha mais safada).
Quando perguntado se, em alguma vez, ele já havia pensado em parar antes? Sua resposta foi um "claro que sim" (eu concordei, eu mesmo já pensei várias vezes em pedi-lo para se aposentar).
Alguma alma lá de trás perguntou se os X-Men teriam a mesma mensagem para os dias atuais e a resposta do senhor “EUAno” foi que, de fato, a série ainda trazia a mesma mensagem para mundo atual (espero que ele não esteja se referindo à mensagem massavéio).
Quando perguntado sobre as mortes e “desmortes”, o Todo mundo odeia o Chris falou que acha isso um puta-puteiro-do-caralho (tradução livre), que, por ele, nem “O Jean” teria voltado (não faria diferença), mas, como quem pode manda e quem tem juízo obedece, tiveram que ter uma ideia imbecil para trazê-la novamente para formação da X-Factor.
Depois de ter sido perguntado do seu pior desenhista (John Byrne), do seu melhor desenhista (John Byrne), alguém teve a sacada de perguntar mais diretamente sobre o senhor John Byrne. Sua resposta foi: "ele é um cara brilhante, mas não tão brilhante como todos os outros" (ah tá, Rob Liefeld).
Perguntaram sobre algum personagem que ele gostaria de ter desenvolvido mais e o senhor Claremont respondeu que tinha centenas de personagens que ele gostaria de desenvolver. Mesmo assim, ele não pode desenvolvê-los, pois todos o vêem como o mastermind (mestre do mindinho, em tradução livre) dos X-Men. De qualquer forma, depois desses anos todos longe dos mutantes (longe em termos, né, X-Men Eternamente?) algumas dessas ideias hoje poderão rolar (caguei né).
Bom, indo para o podrão das entrevistas, duas perguntas me fizeram repensar minha ida neste dia (e as malditas palavras do Dr. House que afirmou antes de ir embora: "Não vou assistir a essa palestra do Claremont porque fanboy tem lapsos de inteligência que me dão vontade de sacar uma adaga Sai), vamos por ordem decrescente de mongolices.
Perguntaram se ele contrataria o digníssimo senhor Liefeld, a resposta foi até “elegante” depois de uma enrolada ele afirmou que deixaria as mulheres resolverem.
A pérola foi quando algum ser maldito perguntou qual seria a escolha dele para uma “balada” no Rio de Janeiro, Wolverine ou Dentes-de-Sabre (fiquei tanto tempo rindo de vergonha dessa pergunta imbecil que nem prestei atenção na resposta, mas tinha a ver “com espera para ver...”)?
A partir daí, o pessoal desceu o nível, perguntando se algum dos personagens viria ao Rio e outro cretino perguntou se ele poderia dar um jeito no personagem Aquaman (esta última pergunta respondida com a rápida pergunta “Who?”).
Pois bem, considerando tudo, o evento foi bom, algumas cosplayers que estavam lá eram excelentes (menção honrosa à Ravena – sensacional), a oportunidade de ter conhecido um ícone das histórias em quadrinhos que eu lia foi ímpar, mas ficar numa plateia cheia de fanboys (salvo um ou outro no momento), e este mesmo ícone a que me referi rebolando nas perguntas... na boa, podia ter ido pra casa mais cedo.
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